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18.3.08

Lúcia e o sexo é um filmaço. Primeiro, é muito bem escrito e tem uma montagem não-linear inteligente sem deixar de ser clara. O diretor Julio Medem demonstra um rigor impressionante, escolhendo com esmero cada enquadramento, movimento de câmera, marcação de cena. E sem bloquear a espontaneidade do elenco.
O filme ganhou apenas dois Goya, a premiação máxima do cinema espanhol. Música e atriz revelação para Paz Vega.
Até certo ponto, uns dois terços do filme são cenas de sexo. De picante e leve ele se torna um drama pesado em seu último ato. Talvez essa mudança brusca de tom tenha incomodado a alguns. Ou então simplesmente as pessoas prestaram atenção somente à performance de Paz Vega e não perceberam que o filme também era bom...
Eu faço ressalvas apenas à fotografia estourada nas cenas na ilha e à resolução da história. Talvez eu tenha andado numa fase de não gostar de happy ends...

13.3.08

Eu tava achando Elektra assistível até que, ao proteger um casal de quem se tornara amiga, a protagonista pergunta a um ninja-assassino:

- Quem mandou você aqui?
O ninja responde com sarcasmo:
- Você já vai saber...
Então a heroína o mata e o homicida frustrado se evapora (?), transformando-se em fumaça verde (?).

É daí pra pior.

O horror.


Errata: No post anterior onde se lê "Uma pessoa incomum; um personagem incomum.", leia-se "Uma pessoa comum; um personagem incomum."

Vocês nem pra me corrigirem...