Hoje estava ouvindo "Mulher indigesta" no ônibus e lembrei deste livro, que nunca li, mas me parece assaz interessante e aborda, entre outras reflexões, a forma como a mulher é retratada na história da canção brasileira.
A letra de Noel é de uma misoginia exemplar. Vejam que pérola:
Mas que mulher indigesta!(Indigesta!)
Merece um tijolo na testa
Essa mulher não namora
Também não deixa mais ninguém namorar
É um bom center-half pra marcar
Pois não deixa a linha chutar
E quando se manifesta
O que merece é entrar no açoite
Ela é mais indigesta do que prato
De salada de pepino à meia-noite
Essa mulher é ladina
Toma dinheiro, é até chantagista
Arrancou-me três dentes de platina
E foi logo vender no dentista
5135) O orgulho do artesão (22.12.2024)
Há 4 horas
Um comentário:
ahahahahahahah
Postar um comentário