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8.2.07

Pra variar, Clint Eastwood é superestimado por seu mais novo trabalho, “A conquista da Honra”. Ricardo Calil: “Em fase gloriosa de sua carreira, o velho Clint faz um belo ensaio sobre o poder da imagem e a essência do heroísmo”.
Com a parte sobre o poder da imagem eu até concordo, o resto é balela. Tirando ‘Os imperdoáveis’, nunca vi algo muito bom do diretor.
Verdade que ele consegue tirar o que quer dos atores e sabe compor um plano – o da bandeira sendo erguida em um estádio pelos soldados, em uma das cerimônias para arrecadar bônus de guerra, é extraordinário. Por outro lado, há seqüências difíceis de engolir, como a dos canhões e metralhadoras dos japoneses sendo preparados para entrar em ação com uma música de suspense ao fundo. Lembra até Top Gang. E o final, que tem seu mérito por tentar evitar o famoso “Fulano virou isso e morreu disso, em tal ano”, é um pouco melodramático demais.
O fechamento da história, aliás, concentra a maior parte dos problemas do filme. É um arrastado que parece sem fim. O que talvez até faça muita gente ficar com a impressão que o filme é (todo) ruim. Não é.

Agora é esperar por “Cartas de Iwo Jima” e ver como Clint se sai contando o outro lado da história. Confesso que estou curioso.

Mais no 1/2 Boca

12 comentários:

Anônimo disse...

e então. Eu vi uns 20 minutos de Cartas de Iwo Jima, em japonês, e depois perdi a paciência. A princípio, parece-me que o principal do filme é mesmo a história, como sempre; e só isso. Quando vir todo, volto pra comentar. E ainda nem vi A Conquista. Farei-o na semana que vem.

tautologico disse...

Eu gosto de Sobre Meninos e Lobos e de Menina de Ouro (mas mais do primeiro), mas também não vi nada tão genial nesses dois filmes. Ainda não vi A conquista da honra, talvez essa semana.

Anônimo disse...

sobre meninos e lobos eh bem meia boca. quase ruim. menina de ouro eu nao vi, mas tenho a sensaçao q nao vou amar quando vir.

tautologico disse...

Menina de Ouro eu achei o final muito apelativo. Depois tudo fez sentido quando descobri quem escreveu o roteiro: Paul Haggis, aquele de Crash.

Bruno R disse...

ele tb escreve a conquista da honra :)

tautologico disse...

É, assisti hoje, e quando o filme começou a ficar emotivo demais e "você é o melhor pai que um filho pode ter" e por aí vai, desconfiei que tinha a mão dele no roteiro. Muito arrastado mesmo o final.

No geral tem coisas boas, mas achei meiaboca.

Anônimo disse...

eu achei bom. Mas talvez babel seja melhor, pensando bem...

Anônimo disse...

Mas uma coisa é certa: nenhum dos dois é melhor que Miss Sunshine e Pecados Íntimos.

Anônimo disse...

eu vi 'à procura da felicidade', vale? pois. achei foi bom, angustiante, cheio de momentos em que (infelizmente) me identifiquei pra danar, guardadas as proporções... mas olhe, will smith muito bom mesmo. e o menininho de nome muito complicado, muito também. sabe o quê? quando um filme tem muito boas atuações, o roteiro tem que ser mesmo muito ruim pra estragar. e o contrário não é a mesma coisa... não, o roteiro não é ruim. e tem um detalhe (será que é um detalhe ou será que eu estou apenas subestimando muito o público em geral?) que vale muitão, quando o filme acaba.

Anônimo disse...

foi 'muito', esse comentário? ok, vou ampliar meu vocabulário e parar de escrever tanto 'coisa' e 'muito'. na próxima.

Bruno R disse...

eu achei estranho o "muitão"

Anônimo disse...

é, à procura da felicidade é um dos meus preferidos desse osca. Ele, pecados íntimos e filhos da esperança são os fodões.